“Relativismo e Conveniência na forma de cada
um”
Sou de uma época, onde falar palavrões,
respeitar os “mais velhos”, compartilhar textos, frases que distratassem alguém
era vergonhoso. Lembro-me que uma vez, um tio meu brincava comigo dando o
famoso cascudo, eu chutei a perna dele, minha mãe na hora, que isso menino?
Respeita seu tio, e em seguida quando ele foi embora, eu disse, foi ele quem começou,
minha mãe me disse, mas você não pode agredir as pessoas e principalmente os
mais velhos.
O Papa Bento XVI, identificou o
relativismo com um dos grandes maus do século, hoje ele é tão presente em nosso
cotidiano, assim como sua aplicabilidade na maioria das nossas opiniões, e
aliado a conveniência vem fazendo grandes estragos. Estamos relativizando
assuntos que tratam da vida, dos direitos de cada um, da liberdade, do certo ou
errado, isso cada vez mais revestido da desonestidade que se disfarça na defesa
de valores morais e éticos.
Nos dias de hoje, quando ocorre
uma morte, alguém é desrespeitado, pessoas são caluniadas, difamadas e
condenadas socialmente, não fundamentamos nossas opiniões em um sentimento de
justiça e respeito à vida, mas o que nos interessa é: o campo político; sua
ideologia; a sua opção sexual; onde ele mora; qual a religião; não importando
se ali há uma vida, muitos ainda dizem:
estamos em guerra, mas não percebe que a guerra é contra nós mesmos, estamos perdendo o
nosso caráter, abrindo mão da verdade e da justiça em um ato de desonestidade justificada
pela pretensão de uma justiça com alto teor de relativismo e conveniências.
Quando lutamos por justiça,
liberdade, igualdade e acima de tudo a verdade, não caberá o uso do
relativismo, pois não se trata de algo que deva tomar o curso dependendo para onde
vento sopra. Não podemos aceitar que um crime cometido por um “desafeto” meu,
se torne justificável para não agir contra aquele que é meu “parceiro”. Quando isso
ocorre, o meu norte passa a ser o relativismo, acompanhado da tão ilustre nos
dias de hoje, a senhora Conveniência.
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